Pelo sexto ano consecutivo o Museu do Homem do Nordeste promove uma “mobilização do olhar” em favor da compreensão do mosaico antropológico em que consiste esse fantástico panorama algo artificialmente chamado de Nordeste, inconfundível com o ponto cardeal ou com a divisão política que lhe corresponde no Estado Brasileiro. Nordeste que foi, no passado, o território inaugural da nacionalidade, e que é, no presente o cenário preferencial da representação de um dos maiores e mais resistentes mitos brasileiros: Os Sertões. No entanto, como já advertia Giambattista Vico, mito não significa necessariamente fábula: mito pode ser, apenas, uma palavra para referir, em uma determinada cultura, uma realidade primordial. Um alicerce. Sedentários ou nômades, seriam os Sertões um dos alicerces da Cultura Brasileira?
VI Theória
Divisão de Museologia